Saúde

PREVENÇÃO

Semus realiza palestra sobre Calazar em shopping de Imperatriz

Evento realizado no Imperial Shopping faz parte de campanha educativa

Publicado em: 02/09/2019 por João Rodrigues

Secretaria de Saúde

Semus realiza palestra sobre Calazar em shopping de Imperatriz

A palestra foi ministrada pela médica veterinária Giovana Nogueira. (Foto: Patrícia Araújo)

Em alusão a campanha estadual de combate ao Calazar, a Secretaria Municipal de Saúde, Semus, promoveu uma palestra educativa sobre a doença nos cães e suas consequências ao homem. A palestra foi ministrada pela médica veterinária, e responsável técnica pelas leishmanioses no Município, Giovana Nogueira, na última sexta-feira,30, no Imperial Shopping.

No evento aberto à população, Giovana Nogueira explicou todo o ciclo que culmina com a notificação do Calazar nos cães, como agir para o tratamento para evitar transmissão ao ser humano da doença conhecida como Leishmaniose em uma de suas duas formas: leishmaniose tegumentar ou leishmaniose visceral.

A coordenadora da Vigilância em Saúde, departamento da Secretaria Municipal de Saúde, Giselly Vieira, destacou que todos os anos o mês de agosto é escolhido para abordar sobre o Calazar e o papel do cão no ciclo da doença que tem tratamento.

“Essa campanha vem para que as pessoas possam entender que o animal não é culpado pela doença e, também, não é culpado por adoecer o ser humano. Na verdade ele é hospedeiro igualmente o ser humano”, alertou.

O processo do Calazar começa quando o cão é picado pelo flebótomo, mosquito que carrega o protozoário causador da Leihmania. A presença do animal em casa acaba funcionando como uma proteção natural as pessoas. Quando não há animais na residência o mosquito pode picar diretamente os moradores.

Sinais do Calazar

Os principais sinais apresentados pelos cães com Calazar são queda de pelos, febre, feridas na ponta das orelhas e na ponta do focinho falta de pelo ao redor dos olhos, sangramento nasal ou oral, apatia, emagrecimento, crescimento exagerado das unhas e problemas na visão.

A Vigilância em Saúde mantém equipes prontas para atender as notificações sobre Calazar. Toda vez que há uma notificação a equipe vai a casa e tenta pegar o animal para tratamento, mas se isso não for possível os medicamentos são fornecidos ao proprietário. A partir daí é aberto um inquérito canino.

“O inquérito é uma investigação local, onde a gente faz testes rápidos nos animais baseados no perímetro escolhido baseado nas notificações recebidas da doença. Se recebi, por exemplo, notificação de uma pessoa diagnosticada com leishmaniose no bairro Bacuri, vou investigar os animais no quarteirão que ela mora e num raio de dois quilômetros”, exemplificou.

Tratamento em humanos

Há dois tipos de leishmaniose que acometem humanos que são leishmaniose tegumentar, que acomete só a pele e os anexos, e a leishmaniose visceral que é a mais séria, que geralmente acomete fígados, basso e leva a internação. 

O tratamento para leishmaniose visceral é feito no Hospital Municipal de Imperatriz, HMI, caso o paciente usuário do SUS. Já no caso de paciente usuário de plano a medicação para o hospital.

No caso de leishmaniose tegumentar a medicação vai para a Unidade Básica de Saúde do bairro onde essa pessoa mora e lá ela faz essa medicação todos os dias.

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