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DISCURSO DE POSSE

Com discurso memorável Assis Ramos toma posse nos primeiros minutos de 2021

Prefeito falou das centenas de realizações do primeiro mandato, afirmando que estas “serão continuadas, mantidas, ampliadas e até modernizadas”

Publicado em: 01/01/2021 por Josué Moura

Assessoria de Comunicação

Com discurso memorável Assis Ramos toma posse nos primeiros minutos de 2021

Evento ocorreu na Câmara Municipal, quando os 21 vereadores eleitos também foram empossados (Foto: Edmara Silva e Patrícia Araújo)

Em sessão solene, logo após a meia-noite de 1º de Janeiro, o prefeito de Imperatriz, Francisco de Assis Ramos (DEM) e o vice-prefeito Alcemir Costa (MDB) tomaram posse na Câmara Municipal, ocasião em que também foram empossados os 21 membros daquela casa para o quadriênio 2021-2024.

O ato, presidido pela vereadora mais votada, Terezinha Soares (PR), foi bastante prestigiado por autoridades, membros do governo municipal, servidores e representantes dos diversos segmentos da sociedade.

Na ocasião, já empossado, Assis Ramos fez um discurso em que falou dos percalços de sua eleição e apontou os novos rumos de sua nova gestão que se inicia na segunda maior cidade do Maranhão.

Confira na íntegra o discurso do prefeito que, segundo membros da imprensa local e demais presentes ao evento, ficará marcado na história política/administrativa de Imperatriz:

 

Senhoras e senhores,

Orgulha-me imensamente receber de Deus e do povo de Imperatriz a missão de assumir, pela segunda vez, a gestão de uma das mais importantes cidades do Brasil.

Só para dimensioná-la rapidamente, lembro-lhes de que somos a décima primeira potência econômica e a oitava maior população dentre os quase 1.800 municípios interioranos do Nordeste.

O acúmulo de tantos títulos, todos justos, como os de PORTAL DA AMAZÔNIA, PRINCESA DO TOCANTINS e CAPITAL DA ENERGIA ELÉTRICA, também poderia incluir o de METRÓPOLE DA GENEROSIDADE, pela capacidade de acolhimento e de proporcionar oportunidades a todos quantos nascem aqui ou chegam, para trabalhar e fazer desenvolvimento.

Envaideço-me, NO BOM SENTIDO, por mais uma vez ter sido eleito, o mais bem votado dentre tantos. Exatamente 11 postulantes, na maior disputa da história pela prefeitura de Imperatriz.

Os métodos, apesar da zelosa vigilância da Justiça Eleitoral, foram muitas vezes condenáveis. Quando mais se aproximava o dia da escolha, mais os ataques, através das FAKE NEWS, se acirravam.

Felizmente, o nosso povo tem discernimento e valoriza muita sua independência.

O resultado da nossa última eleição não deve ser analisado pelos números e percentuais dos seus boletins finais, mas sim pelo cenário em que ela se deu - nunca se viu, numa só contenda, tantos candidatos potencialmente favoritos.

Tínhamos um ex-prefeito de três mandatos exercidos, com forte liderança consolidada ao longo de quatro décadas e, se não era o “número um” do poder central maranhense, ainda assim mantinha forte interlocução e controle absoluto sobre uma das células locais da estrutura administrativa do Estado.

Tínhamos outro ex-prefeito, de dois mandatos seguidos, fora os cinco exercidos anteriormente como deputado federal, com grande prestígio nacional e apoiado de perto pelo valoroso senador Roberto Rocha, muito influente junto ao Palácio do Planalto.

Tínhamos o preferido do governador, no qual se concentraram todas as forças e formas, lúdicas ou não, de convencimento – nunca se viu tanto esforço por um voto; jamais se testemunharam tantas abordagens e as mais diversificadas modalidades de tentativas de sedução.

Tínhamos, ainda, dois jovens, ambos bem preparados, num formato de candidatura que nestes tempos exalam um apelo muito forte, o da novidade.

E ainda os chamados alternativos, altivos, bravos, focados em segmentos e que, também, tornaram a luta mais árdua.

Não me “vitimizo”, dizendo que eram “dez contra um”. Sinceramente, percebi que todos, sem exceção, acreditavam na possibilidade da vitória.

A opção majoritária foi pelo conjunto da obra, que contemplou a EDUCAÇÃO, com a revolução no nosso modelo de escolas e creches; valorizou a SEGURANÇA, com os serviços de videomonitoramento, Guarda Municipal e avanços significativos no trânsito;

A SAÚDE, com a reforma de todas as unidades, a transformação do Socorrão, novo Socorrinho, fim das filas das cirurgias e a pronta reação do município diante da pandemia, fazendo de Imperatriz um dos primeiros territórios nacionais de HOSPITAL DE CAMPANHA.

Fizemos SUSTENTABILIDADE, com cata-treco, extinção dos lixões, preservação de áreas antes ameaçadas, limpeza permanente dos riachos, viabilizamos o ATERRO SANITÁRIO e, enfim, elaboramos e aprovamos um PLANO DIRETOR MODERNO, compatível com a vocação de desenvolvimento imperatrizense.

Avançamos muito na INFRAESTRUTURA, com redes de drenagens profundas e superficiais, sistemas de distribuição de água, praças, quadras, academias de saúde ao ar livre, canteiros, limpeza ampla, bloquetes, asfalto e usina de asfalto.

Trouxemos modernidade, com CONECTIVIDADE: somos, em termos proporcionais, uma das cidades mais conectadas do Brasil; já chegamos aos cem pontos de internet aberta, nas praças, nos postos de saúde, nas paradas de ônibus, áreas comerciais e até nos povoados, do mais próximo ao mais distante.

Modernidade que une sustentabilidade e dá economia. No caso, o dos telhados fotovoltaicos das nossas escolas: energia solar que faz evaporar uma conta anual de mais de sete milhões de reais que iam para os boletos da Equatorial.

Capacitamos, humanizamos a assistência social, demos alento a milhares de pessoas em situações das mais adversas.

De fato, fizemos o futuro chegar, com robótica e laboratório de informática para as crianças das zonas rural e urbana.

Ninguém teve como contestar o nosso melhor discurso de campanha, o do prefeito que mais realizou, PORQUE, ANTES, TIVEMOS o cuidado de numerar e emplacar cada um dos benefícios realizados; SEISCENTAS OBRAS E SERVIÇOS. A verdade estava sacramentada, eternamente documentada.

Senhoras e Senhores,

Para o mandato que aqui se inicia, trago, do período que se encerra, algumas centenas de REALIZAÇÕES para serem continuadas, mantidas, ampliadas e até modernizadas – o mundo não para e o nosso esforço não se encerra no momento em que descerrarmos uma placa de inauguração.

Tudo é vivo e requer avanços.

Venho, agora, com a experiência que eu não tinha há quatro anos, conhecimento sobre os mundos que se encerram em todas as pessoas que nos rodeiam ou que estão no contexto da gestão.

Praticamente mantenho uma equipe testada e aprovada, azeitada, que aprendeu a minha pressa, entendeu a amplitude dos meus sonhos; me ajudou alcançar metas que seriam inimagináveis diante da adversidade ferrenha exercida através de adeptos de uma política de destruição, perseguição e das falsas notícias.

Trago a essência do adágio popular de que É A DOR QUE NOS ENSINA A GEMER, porque foi VENDO os caminhos que se fecharam que eu abri uma estrada ampla para outras fontes de recursos, lá em Brasília, no que fui fortemente ajudado pelos deputados federais João Marcelo, Juscelino Rezende, Kleber Verde e pelos senadores Weverton Rocha e Roberto Rocha.

Com essa carga imensa de bons legados, só não haveria mesmo espaço dentro de mim para mágoas. Essas, deixo para trás.

Há quem pense que o pós-eleição é tempo de depuração, de lavagem da alma, de se destilar vingança.

Não, sinceramente, não.

O que passou, passou; menos, é claro, as absurdas ofensas à minha honra e à dos meus familiares – essas eu deixo a cargo da justiça, que é o fórum dos civilizados para se dirimirem as divergências.

Por último, dirijo-me às senhoras e senhores novos vereadores ou legisladores de novos mandatos.

Que Deus os ilumine grandiosamente. Que o gesto de cada um dos que se dispuseram a honrá-los com o voto, os faça entender o significado do papel que agora assumem.

A cidade não somos só nós, aqui.

Na realidade, somos só agentes dos verdadeiros donos da cidade; QUE É O POVO.

As causas e os interesses não são os nossos. SÃO OS DO POVO.

Não ESTAMOS prefeito e vereadores para nos realizarmos. Estamos, sim, na busca da realização do anseio do povo.

Não é para existir um cabo de guerra entre a câmara e a prefeitura. Há de haver, sim, um elo do bem, para que se faça, conjuntamente, o que é certo e proveitoso para o bem comum.

O executivo precisa do melhor entendimento sobre todos os atos, de cada uma das senhoras e de cada um dos senhores.

A cidade precisa seguir em frente, de quem a impulsione.

Teremos um ano dos mais difíceis; as fontes de recursos estão extenuadas depois de tantos dispêndios com a pandemia. Vamos nos unir na compreensão e na leitura correta e cada caso, sempre focando na cidade e sua gente.

Vamos em frente.

Muito obrigado.

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