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Projeto de encoleiramento canino é lançado em Imperatriz

O Município é o quarto no Maranhão a aderir à medida que objetiva o controle da leishmaniose visceral

Publicado em: 01/06/2022 por Luana Barros

Secretaria de Saúde

Projeto de encoleiramento canino é lançado em Imperatriz

Evento foi realizado no auditório da UemaSul e contou com a presença dos agentes de endemias, técnicos da Vigilância em Saúde, além de autoridades do Município e do Estado. (Foto: Paula de Társsia)

Foi realizado na manhã desta quarta-feira, 01 de junho, o lançamento do projeto de encoleiramento canino em Imperatriz. Inciativa é desenvolvida no município pela Prefeitura, em parceria com Secretaria de Estado da Saúde e Governo Federal.

Evento foi realizado no auditório da UemaSul e contou com a presença dos agentes de endemias, técnicos da Vigilância em Saúde, além de autoridades do Município e do Estado.

Imperatriz é o quarto município do Maranhão a aderir e lançar o projeto, que objetiva o controle da leishmaniose visceral, com uso de coleiras repelentes. A leishmaniose é uma doença grave e pode tornar letal se não diagnosticada no início, é o que detalha o secretário de Saúde, Alcemir Costa.

“O município de Imperatriz não poderia ficar de fora deste projeto, uma vez que somos a segunda maior cidade do estado e por consequência a segunda maior unidade notificadora também. O encoleiramento é uma proposta de prevenção muito eficaz e isso irá se refletir quando os dados epidemiológicos reduzirem”.

A médica veterinária, Monique Maia, que coordena o projeto a nível estadual, dá mais detalhes do projeto. “Esta é uma ação de combate e prevenção, pois a leishmaniose visceral é uma doença endêmica no Maranhão, fator importante nas ações de saúde pública e por termos uma letalidade muito alta então torna-se de suma importância todas as formas de prevenção”.

Ela explicou ainda que esta é uma proposta de saúde única pensando não apenas no homem, mas também na proteção animal como uma forma de proteção da saúde humana.

“Aderimos esse projeto no intuito de salvar a vida dessas pessoas, pois essa doença é um mal que assola nossa sociedade, queremos ganhar essa vida ao invés de perdê-la. Nossa equipe passou por vários treinamentos e estamos prontos para viver esse momento. A partir de agora veremos o resultado deste trabalho no futuro, quando começarmos a perceber a redução do número de casos”, afirma Gisely Vieira, coordenadora da Vigilância em Saúde.

Ações serão realizadas por meio de parceria com diversas equipes que estarão envolvidas: estabelecimentos de saúde (Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento/ UPA’s, Hospitais Públicos e Privados), Vigilância Epidemiológica (notificação), Controle de Vetores (inquérito), Controle Epidemiológico e a Unidade de Vigilância em Zoonoses.

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