FORMAÇÃO
Equipes de encoleiramento canino participam de capacitação
Imperatriz está entre os 133 municípios brasileiros que foram selecionados para desenvolvimento do projeto
Publicado em: 21/02/2022 por Luana Barros
Foi realizado segundo encontro da oficina para início do projeto de encoleiramento canino. As equipes de trabalho participaram da capacitação para prática da coleta de sangue dos animais. Inciativa está sendo desenvolvida no município através da Prefeitura de Imperatriz, em parceria com Secretaria de Estado da Saúde e Governo Federal.
“Estamos entre os 133 municípios brasileiros selecionados para desenvolvimento do projeto. Essa estratégia objetiva controle da leishmaniose visceral, com uso de coleiras repelentes”, explicou o secretário de Saúde, Alcemir Costa.
Espera-se que após a incorporação da estratégia seja observada a redução do coeficiente de incidência dos casos humanos e de prevalência canina. Após as etapas de capacitação, as equipes de inquérito canino vão passar de casa em casa, realizando teste rápido para calazar em todos os animais.
“O animal que testar positivo, o dono será orientado a entregar o animal, após confirmação de análise por outro exame. Já os animais que testarem negativo, serão cadastrados e receberão uma pulseira válida por 4 meses. Cada animal cadastrado vai receber uma pulseira a cada quatro meses durante o período de vigência do plano”, acrescentou Giselly Vieira, coordenadora da Vigilância em Saúde do Município.
Dados
O Brasil é o primeiro país no mundo a incorporar essa tecnologia como medida de saúde pública para o controle da leishmaniose. As coleiras são utilizadas em cães no Brasil desde 2007, como ferramenta individual de controle da leishmaniose visceral. Em contato com a pele, promove uma lenta liberação do princípio ativo (deltametrina 4%), repelindo a aproximação do vetor de transmissão da doença. Esta ação interrompe o ciclo de transmissão do parasita, e consequentemente o risco de infectar outro animal ou ser humano.
Colaboração de Maria Almeida