A Secretaria Municipal de Políticas para Mulher, SMPM, divulgou o relatório do mês de maio decorrente dos atendimentos realizados pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher, CRAM e Casa Abrigo Dra. Ruth Noleto.

Os números mostram que 63 mulheres foram atendidas presencialmente e de forma remota pelo CRAM. Já na casa Abrigo, foram cinco encaminhadas, todas em situação de violência física e psicológica.

A coordenadora do CRAM e assistente social, Maria da Conceição Chaves de Souza, explica que os dados mostram uma procura maior das mulheres, isso devido às ações intensivas dos órgãos responsáveis e dos canais de denúncias, que se multiplicaram por conta da pandemia.

“O mundo parou por conta da Covid-19 e infelizmente quem mais sofreu com todo esse isolamento social foi a mulher em situação de risco. Vimos em noticiários, internet, em alguns casos presenciamos na cidade, o que nos deixa perplexos com tanta violência, entretanto o CRAM, Casa Abrigo, entre tantas outras entidades que compõe a rede de enfrentamento não pararam. Fizemos o possível e o impossível para garantir o mínimo de segurança a essas mulheres, que estavam com seus direitos violados”, disse.

Ela destaca também que os serviços estão funcionando normalmente de forma presencial, com uma equipe multidisciplinar com pedagoga, assistente social, psicóloga, atendimento à saúde mental dessas mulheres, encaminhamento, auxilio judicial, cursos, palestras, entre outros.

A secretária da mulher, Eva Messias, ressalta ainda que o CRAM recebeu 66 ofícios para atendimento vindos da Delegacia Especializada da Mulher, Central de Inquérito, Conselho Tutelar, Defensoria Pública Estadual, Setor Saúde, DANTS, Ministério Público, Vara Especializada da Mulher, Hospital Socorrão e CRAS Tocantins.

Vale destacar que o município trabalha no combate à violência seja ela física, psicológica, patrimonial, moral, sexual, doméstica, familiar, institucional, entre tantas outras que vão contra o direito básico da mulher ir e vir sem medo de ter sua vida ceifada.

Em caso de violência contra a mulher, qualquer pessoa pode entrar em contato por ligação ou pelo WhatsApp, pelo número (99) 99193-1717. É disponibilizado em território nacional o 180 e o 190 da Polícia Militar.