Secretaria Municipal de Políticas para Mulher (SMPM), por meio do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) realizou 41 atendimentos no mês de agosto, de acordo com o último boletim divulgado. Os números fazem parte do relatório quantitativo mensal da unidade, que contabiliza serviços realizados por equipe técnica como serviço social e psicológico.

Serviço social atendeu 10 mulheres, já a equipe técnica de psicólogos realizou 13 atendimentos iniciais e 20 retornos de meses anteriores. Das 33 mulheres atendidas, 8 retornaram ao tratamento, totalizando 35 atendimentos.

Sobre a saúde mental das mulheres atendidas, após sofrerem violência, 8 receberam acompanhamento psiquiátrico, 4 apresentaram transtornos de ansiedade, 6 transtornos depressivos e 3 com ideação suicida.

Em relação às principais queixas apresentadas, 44% das mulheres apontaram a ansiedade; em segundo lugar, com 32%, o estresse e sintomas depressivos; em terceiro lugar com 27%, o medo e; e na sequência, com 17%, com alteração de sono, 15% diminuição da autoestima, 7%, agressividade, 5% dor de cabeça e 2% ideação suicida, sintomas psicóticos, automutilação, receio de recaída e perda de apetite.

Das 8 mulheres abrigadas na Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto, houve 6 novos atendimentos e 2 retornos de meses anteriores. Sobre o perfil etário desse público, variam entre idade mínima de 15 a 40 anos. Os tipos de violência cometida contra elas foram físicas, psicológica e sexual e os agressores são companheiros e genitores.