O trabalho realizado nas primeiras horas da manhã de domingo (27), contribuiu com o início da obra de reforma e ampliação da catedral de Nossa Senhora de Fátima, o que inclui a revitalização do espaço situado à frente, a Praça de Fátima. O projeto da Diocese de Imperatriz, para ser executado, culminou na saída de feirantes, ambulantes e lanchonetes que há anos funcionavam na área privada, pertencente à igreja católica. A Prefeitura cumpriu o Termo de Cooperação Técnica, atuando no remanejamento do comércio ali existente, oferecendo opções como a Beira-Rio, Panelódromo, Shopping da Cidade e Praça União.

A ação de ontem, por meio de secretarias, órgãos e superintendências municipais, foi apenas para garantir que todo o espaço estivesse desocupado após o prazo final de permanência, encerrado à meia-noite de sábado (26). No domingo, às 5h da manhã, as equipes das secretarias de Planejamento Urbano (Seplu), Trânsito e Transportes (Setran), Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinfra), Governo e Projetos Estratégicos (Segov), das superintendências de Limpeza Pública (SLP), Defesa Civil (Sumpdec) e a Guarda Municipal (GMI), chegaram ao local, onde alguns donos de lanchonetes ainda exerciam suas atividades. Todos tinham conhecimento sobre os prazos estipulados, e assim, a desocupação da área ocorreu de maneira pacífica.

O prefeito Assis Ramos comentou sobre a ação da Prefeitura diante do pedido da Diocese, em ter desocupada a área de sua propriedade para a realização da obra. “A Diocese vai fazer uma praça e vai reformar a igreja, que será mais um ponto turístico para a cidade. Ademais, a praça é privada, é da Diocese, e é obrigação do município dar condições à igreja católica para fazer a obra para população. Apesar de ser uma propriedade privada, mas a igreja vai fazer uma obra de uso público”, disse rebatendo posicionamentos contrários à execução do serviço e a ação da Prefeitura.

Assis Ramos comentou ainda sobre o compromisso da gestão com assuntos que tratam sobre a organização da cidade. “Desde o início da minha gestão que temos tomado medidas, inicialmente impopulares, mas depois a população percebe que é necessário, começando com os lixões do centro da cidade, um grande combate que sempre enfrentamos, contra lixões a céu aberto, terrenos baldios. Desobstrução da Avenida Getúlio Vargas, o processo de padronização das calçadas, com mais uma etapa para esse ano, a organização das pessoas que vendem panelada, hoje estão no Panelódromo. Fizemos intervenções também no Mercadinho, intervenções que serão concluídas quando a gente concluir a Ceasa”.

Outro exemplo de medidas adotadas para reorganizar a cidade, segundo o prefeito, foi a implantação da Zona Azul. “Meus adversários divulgaram como sendo algo ruim. Mas no dia que falamos em tirar, a própria Associação Comercial não concordou, como outras associações do comércio não concordaram. Hoje percebemos que é necessário, pois o centro da cidade ficou mais organizado. Não estou dizendo que a cidade está perfeita, mas dia após dia estamos tentando melhorar a organização da cidade”, declarou o prefeito Assis Ramos.

“As coisas que eu faço não é por capricho, não é querendo aparecer não. É porque eu vejo que é bom para a cidade. A própria questão da Caema. Ninguém nunca se levantou contra a Caema. A gente tem um saneamento básico horrível, que repercute na saúde, infraestrutura, no Rio Tocantins. (…) Prefeito de Imperatriz precisa administrar a cidade como um administrador”, concluiu.

A opinião do prefeito sobre esses assuntos foi manifestada publicamente, por meio de um áudio divulgado em suas próprias redes sociais, logo após o trabalho realizado na Praça de Fátima, permitindo a instalação dos tapumes, cercando o espaço que será reformado pela Diocese.