Foi realizada nesta sexta-feira (20) a XII Conferência Municipal de Assistência Social, no Auditório da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Com o tema: "Assistência Social: direito do povo e dever do Estado, com financiamento público, para enfrentar as desigualdades e garantir proteção social", o evento teve duração de oito horas.

O secretário de Governo, Eduardo Soares, esteve presente representando o prefeito interino, Alcemir Costa. Ele exaltou a importância dos profissionais da área. “Todos vocês, assistentes sociais, estão comprometidos com o bem estar coletivo, com a garantia dos direitos humanos, com a liberdade de expressão, com acesso a serviços essenciais, como a saúde, educação, lazer, enfim, todas as políticas públicas. O trabalho de vocês começa com a compreensão da realidade social”, destacou.

Ele lembrou ainda da importância da Conferência: “é marcante e necessária para nossa cidade, para os profissionais e para as políticas sociais”, disse.

A coordenadora da Casa do Idoso Feliz, Alessandra Nobre, compôs a mesa de abertura e pontuou a diferença que o trabalho de assistência faz na vida da população: “Em situações cotidianas, que nós precisamos resolver diariamente, o impacto desse trabalho é grandioso na vida de cada usuário”, afirmou. 

Maria Tamar Torquato é assistente social da Associação Pró-Idosos, para ela o evento “é um marco para a cidade de Imperatriz para discussão dos projetos e iniciativas, onde podemos ter voz, podemos nos articular juntamente com os profissionais e com os conselheiros de assistência social sobre o que deve ser feito na cidade para melhorar as ações da área".

Tamar enfatizou a atuação do assistente e listou suas atribuições: elaborar projetos sociais, persuasão, articulação de programas, acolhimento de usuários, resolução de problemas relacionados aos benefícios, como exemplo o direito ao passe livre, entre muitos outros.

A vereadora Cláudia Batista (PTB) também esteve na abertura da conferência e falou sobre a importante atuação desses profissionais para a garantia de direitos: “É a profissão do futuro”, disse.

Cinco eixos foram utilizados para direcionar as discussões nas rodas de conversa:

A proteção social não contributiva e o princípio da equidade como paradigma para a gestão dos direitos socioassistencias no enfrentamento das desigualdades;

Financiamento e orçamento como instrumento para uma gestão de compromissos e corresponsabilidades dos entes federativos para a garantia dos direitos socioassistencias;

Controle Social: o lugar da sociedade civil no SUAS e a importância da participação dos usuários;

Gestão e acesso às seguranças socioassistencias e articulação entre serviços, benefícios e transferência de renda como garantias de direitos socioassistencias e proteção social;

Atuação do SUAS em situações de calamidade pública e emergência.

Uma intérprete de libras atuou durante todo o evento para garantir a inclusão dos surdos. e, no encerramento das atividades foi realizada plenária e eleição dos delegados.