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Servidores do município e comunidade iniciam as aulas o cursos de Libras e Braille

Aproximadamente 450 cursistas estão inscritos para o segundo semestre

Publicado em: 13/08/2025 por NAYANE CRISTINA RODRIGUES DE BRITO

Servidores do município e comunidade iniciam as aulas o cursos de Libras e Braille

Prefeitura de Imperatriz inicia cursos de Libras e Braille, promovidos pela SEMED e executados pelo SIADI, com momentos de acolhimento no SIADI e na Escola Costa e Silva. (Foto: Assessoria)

Profissionais da educação, servidores da prefeitura e membros da comunidade iniciaram a participação nos cursos de Libras e Braille promovidos pela Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e executados pelo Setor de Inclusão e Atenção à Diversidade (SIADI). As aulas, que serão realizadas ao longo de todo o segundo semestre de 2025, tiveram início com momentos de acolhimento na segunda-feira (11) e terça-feira (12), no SIADI e na Escola Municipal Costa e Silva, com a presença de alunos, professores, intérpretes e equipe de coordenação.

As turmas funcionam pela manhã, das 8h às 10h, no Setor de Inclusão e Atenção à Diversidade (SIADI), com as seguintes formações: Libras Básico, Libras Avançado e Alfabetização no Sistema Braille. No período da tarde, das 14h às 16h, são ofertadas turmas de Libras Básico, Libras Intermediário e Alfabetização no Sistema Braille. Já no turno da noite, os cursos são realizados das 19h às 21h, na Escola Municipal Costa e Silva, com turmas de Libras Básico, Libras Intermediário, Alfabetização no Sistema Braille e Tecnologias Assistivas Digitais Aplicadas à Deficiência Visual.

No segundo semestre, aproximadamente 450 cursistas participam de 12 turmas, sendo 8 de Libras e 4 de Braille. As qualificações são direcionadas a servidores da rede municipal de ensino e à comunidade em geral. A cada início de semestre, os cursos são ofertados ao público interessado.

A coordenadora do SIADI, Rossana Santos Melo, destaca o aumento da procura pelos cursos. “Acrescentamos duas turmas de Libras e uma de Braille justamente pelo número elevado de interessados. Estamos felizes com a quantidade de matriculados, pois a comunidade surda e cega necessita desses intermediários que possam proporcionar inclusão de fato para pessoas com deficiência dentro da sociedade. Com esses intermediários presentes em qualquer ambiente social, conseguimos oferecer uma comunicação mais efetiva”, pontua.

Ao garantir vaga no curso de Libras Básico, Daniel Lopes de Sousa comentou sobre a oportunidade de se profissionalizar e ajudar pessoas próximas. “É bom para me qualificar para o mercado de trabalho e também porque, onde moro, há algumas pessoas surdas e mudas. Vi a necessidade de fazer o curso para me comunicar melhor. Além disso, se formos ao banco ou ao supermercado, por exemplo, e houver pessoas surdas e mudas, teremos o entendimento necessário para ajudar”, afirma.

O professor e intérprete Johann Benner Albuquerque ressalta que as aulas contarão com intérpretes como ponte de comunicação entre os alunos e professores surdos. “O papel do intérprete na sala de aula é garantir uma comunicação de mão dupla, pois, às vezes, o aluno fica receoso de tirar uma dúvida com o professor surdo. Sempre que houver interação, pergunta ou dúvida, o intérprete auxilia para ser essa voz”, explica.

 

Atendimento para pessoas com deficiência visual

O SIADI, setor da SEMED, garante atendimento educacional especializado para pessoas com deficiência visual, cegas ou com baixa visão. As aulas de leitura e escrita em Braille são realizadas uma vez por semana, durante todo o ano, e incluem conteúdos e técnicas de orientação e mobilidade para deslocamento com segurança e independência no dia a dia.

A professora Andreia Sousa atende esse público e destaca a importância do serviço. “O público atendido é formado por pessoas da comunidade em geral, incluindo membros da Associação de Deficientes Visuais e demais interessados. Qualquer pessoa que perdeu a visão ou nasceu com deficiência visual pode nos procurar. Atualmente, atendemos oito alunos, com o objetivo de promover a autonomia e a inclusão dessas pessoas por meio do ensino do sistema Braille”, explica.

 

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