INOVAÇÃO
UTI do Socorrão participa do projeto Tele-UTI Conectada e está integrada ao Incor de São Paulo
Projeto permite integração em tempo real de profissionais do hospital com médicos especialistas do instituto referência no Brasil para o tratamento de casos respiratórios graves e ventilação mecânica
Publicado em: 30/04/2024 por Maria Almeida
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Imperatriz (HMI/Socorrão) faz parte desde março de 2023 do Tele-UTI Conectada - um projeto do Ministério da Saúde em parceria com Incor São Paulo. Com isso, novas condutas passaram a ser discutidas e adotadas, permitindo um tratamento mais assertivo e qualificado para o paciente.
Por meio de um sistema integrado equipamentos médicos (monitores da UTI), exames laboratoriais e imagens dos pacientes estão conectados online e dados são coletados e analisados em tempo real pela equipe do Incor São Paulo.
“Além dos médicos do Incor terem acesso a todos os parâmetros do paciente por meio da plataforma digital, diariamente nossa equipe multiprofissional da UTI (médicos, enfermeiros e fisioterapeutas) discutem o quadro clínico dos pacientes com os especialistas (cardiologistas e pneumologista) do Instituto, o que traz novas perspectivas de tratamento”, explicou Amanda Carola, gerente de Enfermagem do Socorrão.
O encontro entre as equipes ocorre todos os dias de forma online, por volta das 9h, quando os profissionais da UTI, de posse dos prontuários, discutem caso a caso dos pacientes e decidem a conduta mais adequada para o tratamento. “Com este suporte conseguimos integrar com profissionais de diferentes expertises e encontrar soluções para situações complexas, bem como decidir pela continuidade ou não de determinada terapia medicamentosa”, afirmou Adriano Rego, médico coordenadora da UTI.
De acordo com o idealizador do tele-UTI Conectada, o objetivo principal projeto é promover uma discussão colaborativa de casos complexos entre especialistas de diferentes instituições, oferecer apoio remoto e capacitação continuada às equipes das UTIs e padronizar as condutas assistenciais. Com isso, estima-se reduzir as mortalidades/morbidades, o tempo de internação e os custos dos tratamentos.