Nesse período chuvoso, em que aumentam os riscos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) alerta sobre a importância do combate a focos do vetor.

O secretário de Saúde, Alcemir Costa, explica que "combater o Aedes aegypti, é reduzir a incidência das enfermidades que ele causa. Com as nossas ações preventivas, de casa em casa, nos logradouros públicos, evitaremos surtos e epidemias das doenças causadas pelo vetor, além do grande impacto em saúde pública. As nossas equipes estão em campo, mas contamos com a colaboração dos nossos munícipes, atentos e vigilantes, para acabarmos com os focos do mosquito”, concluiu.

Medidas simples como limpar ou preencher pratos e vasos de plantas com areia, manter lixeiras bem tampadas e ralos limpos, tampar caixas d’água e manter garrafas de boca para baixo estão dentre as principais recomendações do Ministério da Saúde.

O coordenador do Controle de Vetores, da Divisão de Vigilância em Saúde, Allan Dantas Melo, informa que os dados epidemiológicos entre os anos de 2020 e 2021 apontam uma redução. “Nos casos de dengue tivemos uma redução de 58%, sendo 36 casos no ano de 2020 e15 casos em 2021.De chikungunya a diminuição foi de 70%,sendo 10 em 2020 e 03 casos em 2021. Com relação ao zikavírus, tivemos apenas um caso notificado em 2021, que foi posteriormente descartado”.

Ele fala ainda sobre a proliferação de focos do mosquito. “No período chuvoso há propensão de aumento na população do Aedes aegypti devido, principalmente, à ampliação do número de reservatórios onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos. É de fundamental importância que as pessoas redobrem os cuidados”.

Com colaboração Paula de Társsia