Em Imperatriz, a Secretaria de Saúde (Semus) divulgou boletim com os casos de arboviroses notificados em 2023. Ao todo, foram 554 notificações, sendo 473 de dengue e 81 de chikungunya. Os confirmados foram 343, sendo 287 de dengue e 56 de chikungunya. No somatório de arboviroses, o bairro Nova Imperatriz teve mais casos, com 27 de dengue e 10 de chikungunya.

A nível nacional, o Ministério da Saúde confirmou 21.624 casos de dengue com sinais de alarme e de dengue grave (DSA e DG) no ano passado, o que representa um aumento de 16,4% em relação a 2022.

As arboviroses são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, por isso a importância das ações preventivas. As equipes trabalham diariamente com ações preventivas e de alerta para a população, pois estas doenças se constituem como um dos principais problemas de saúde pública. A dengue, por exemplo, é a arbovirose urbana de maior relevância.

De acordo com a secretária de Saúde, Doralina Marques, as ações de prevenção e combate ao mosquito transmissor das arboviroses são intensificadas. “Temos doze equipes de agentes de endemias, que trabalham diariamente nas visitas domiciliares e uma equipe realiza visita aos 486 pontos estratégicos, mapeados com maior probabilidade de proliferação do Aedes aegypti”.

Allan Dantas, coordenador do Controle de Vetores, explica a importância do boletim e das medidas preventivas. “Os dados são fundamentais para ter um panorama real das doenças e planejar melhor as nossas ações. Ressaltamos a importância de seguir as orientações, para evitar a proliferação do mosquito, que são: manter limpos os recipientes/locais de armazenamento de água, e acionar a Secretaria de Saúde ou Setor de Controle de Vetores, quando forem identificados focos do mosquito de difícil eliminação pelos moradores ou pela população”.