Implantado na cidade em 2017, o programa fitoterápico Farmácia Viva estava com atividades paralisadas em função da pandemia e será retomado este mês com formação de um horto na Casa do Idoso Feliz. Projeto visa o uso racional das plantas medicinais, resgatando o conhecimento popular, embasado no científico. 

As áreas para plantio e cultivo já foram definidas pela Secretaria Municipal de Saúde, através da Central de Assistência Farmacêutica. “Os próximos hortos terapêuticos serão formados nos Centros de Referência em Assistência Social, CRAS. Em parceria com a Sedes teremos um envolvimento maior da comunidade” – informou a coordenadora da CAF, Guimar Santos. 

Nestes hortos serão cultivados: capim limão, ora-pro-nóbis, chanana, erva cidreira, agrião, açafrão, acerola, gengibre, louro, marcela e manjericão. 

“Vamos dar todo apoio necessário para manutenção do projeto – que é uma junção da ciência moderna com o senso comum. Pesquisas mostram que plantas medicinais podem ser usadas para tratar diversas patologias, além de ser uma opção terapêutica a mais no tratamento das doenças crônicas. O conhecimento e o uso adequado delas são fundamentais” – afirmou a secretária Adjunta, Doralina Marques, que representou a secretária Mariana Jales na reunião, onde foram definidos detalhes da retomada do programa.  

De acordo com coordenadora Estadual do programa, Kallyne Bezerra, há um grande índice de mortalidade causada por envenenamento com plantas medicinais. “O Farmácia Viva é de suma importância porque orienta, leva conhecimento à população, a partir do cultivo dos nossos hortos as pessoas passam a conhecer o que estão usando e usam na dosagem correta. Ficamos muito feliz pelo município de Imperatriz abraçar o projeto” – ressaltou.