ATENDIMENTOS
Entenda como funciona a classificação de risco nas Unidades de Pronto Atendimento
Em um processo dinâmico é feita a identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de agravos à saúde
Publicado em: 08/02/2022 por Luana Barros
Quem procura os serviços de atendimento médico e de enfermagem em Unidades de Saúde já deve ter visto ou ouvido falar sobre classificação de risco, mas você sabe como funciona? Para esclarecer à população, a Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), explica cada etapa da classificação de risco.
Com funcionamento 24 horas por dia, de domingo a domingo, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro São José, mantida pelo Município, realiza em média 180 atendimentos por dia. Inclusive neste período de pandemia, a unidade é referência para atendimentos de adultos com sintomas gripais.
São casos de urgências e emergências, então quem atender primeiro? Quem determina isso é justamente a classificação, portanto o período de espera está relacionado a este fator. O acolhimento ao paciente é feito conforme o risco, conforme o grau de gravidade. As prioridades são indicadas nas cores das pulseiras colocadas nos pacientes, baseado nos sintomas e nos sinais vitais: azul, verde, amarelo e vermelho. Isso equivale tanto para UPA quanto para os hospitais.
“Compreendemos que nem sempre quem procura os nossos serviços quer esperar para ser atendido, porém, existem protocolos de prioridades determinados pelo Ministério da Saúde. Mas a gestão Assis Ramos trabalha em prol de garantir à população serviços de saúde com qualidade, da melhor forma a todos que precisam e o acolhimento com Classificação de Risco garante a equidade, dando atendimento prioritário a quem precisa mais, avaliando os casos que são mais urgentes”, afirma Alcemir Costa, secretário de Saúde.
A cor vermelha, que indica atendimento imediato, são os casos de emergência e com risco à vida. Enquanto a cor amarela é adotada para os que podem receber assistência em até 60 minutos e a cor verde entre pacientes menos graves e serão atendidos em maior espaço de tempo, pois tem baixo risco de agravo imediato à saúde. É preciso ainda destacar que esse tempo de espera pode variar conforme a demanda.
Já os casos não urgentes, são classificados com a cor azul e podem ser atendidos em até 240 minutos. Nesses casos leves, os pacientes podem ser encaminhados para postos de saúde.
A coordenadora da UPA São José, Jordanna Nunes, explica que “a classificação de risco não pressupõe exclusão. Não se trata de fazer um diagnóstico prévio, nem de excluir pessoas, e sim uma avaliação da gravidade ou o potencial de agravamento do caso, assim como o grau de sofrimento do paciente”.
A UPA do bairro São José tem gestão da Prefeitura e fica localizada na Rua São Domingos, s/n. Unidade realiza atendimentos de assistência à emergência, consultas médicas, apoio diagnóstico e medicações.
Com contribuição de Paula de Társsia