Não é por desinformação. Mesmo tendo sido publicado no G1, DA REDE GLOBO, o Jornal Hoje, daquela emissora, disse, em 28 passado, que “morreram 80 pessoas em Imperatriz nos últimos 16 dias, 8 a cada dias” – àquela altura eram 80 o número de óbitos atribuídos a Imperatriz, DESDE O INÍCIO DA PANDEMIA.

Pelo G1, a primeira morte teria se dado no dia 14 de abril, portanto há 45 dias. E estava errado, porque como se vê no mapa do Ministério da Saúde e da própria Secretaria de Estado da Saúde, a primeira morte foi em 8 de abril.

Até sair a falsa notícia das 80 mortes em 16 dias (com repercussão grave, nacionalmente, para a cidade) lida pela jornalista Maria Júlia Coutinho, a região de Imperatriz, com 800 mil habitantes, todos clientes da Saúde local (como diz diariamente o JM 1ª edição, desde Barra do Corda, a 360km, até Carolina, a 240km), só existe leito de UTI nesta cidade.

80 mortes por 800 mil habitantes, faz um índice de 10/100.000, ou seja, DEZ mortes para cada 100 mil usuários da Saúde. Só de Açailândia que, em tese tem um hospital de campanha, já morreram 14 em Imperatriz.

São Luís, considerando os 4 municípios da Grande Ilha, conta com 1,8 milhão de pessoas, àquela altura, tinha média de 28 mortes para cada 100.000 habitantes.

São Luís dispões de 6,7 leitos de UTI para cada UM de Imperatriz (402 a 81), é uma desproporção gigantesca. Fora os leitos de Imperatriz, em todas as demais cidades do interior, todas muito distantes, como Codó, Presidente Dutra, Caxias e Timon, existem só 113 leitos de UTI. É MUITO ATRASO.

E não é só a metade do Maranhão que corre para cá. Existem 38 cidades do norte do Tocantins e do leste do Pará que recorrem a Imperatriz.

Mas a Globo tem centrado o peso da doença no Estado somente em Imperatriz. Em São Luís, sim, chegaram a morrer 40 pessoas num só dia. Aqui, nunca nessa proporção.

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