Saúde

PREVENÇÃO

Carreta leva atendimento gratuito contra doenças de pele

A Carreta Novartis de Saúde chega em Imperatriz para contribuir com a detecção de doenças como hanseníase

Publicado em: 10/03/2022 por Elton Sales

Secretaria de Saúde

Carreta leva atendimento gratuito contra doenças de pele

Em 2021, o Maranhão foi o Estado com maior número de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos no Brasil (Foto: Maira Soares)

A Carreta da Saúde Novartis iniciou nesta quinta -feira (10), em Imperatriz, com atendimento gratuito para combate à hanseníase e outras doenças de pele da Atenção Básica de Saúde como câncer, por exemplo. Estacionada na Praça da Bíblia - rua Leôncio Píres Dourado, no bairro Bacuri, a carreta vai disponibilizar atendimento até o próximo sábado (12), de 8h às 12h.

"Temos na nossa rede municipal de saúde o Centro de Dermatologia Sanitária que trata Hanseníase, faz acompanhamento aos pacientes em tratamento com profilaxia de contato. A carreta vem somar ao trabalho que já realizamos no município e assim proporcionar que mais pessoas tenham acesso, principalmente, ao diagnóstico precoce da hanseníase. Na cidade, as nossas equipes já acompanham 121 pacientes e mais de 300 estão em investigação, portanto, fica o alerta para população procurar atendimento", ressaltou Alcemir Costa, secretário de Saúde.

Projeto é uma parceria da empresa Novartis, Ministério da Saúde e Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos (DAHW), levando atendimento às cidades brasileiras, por meio de parceira com a multinacional Novartis Brasil, Governo do Estado, Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

Carreta é equipada com cinco consultórios e um posto de coleta de exames destinados às ações que favoreçam a busca ativa de casos novos de hanseníase. E é utilizada também para treinamento de equipes municipais sobre diagnóstico precoce da doença, tratamento, prevenção de incapacidades e promoção em saúde.

Hanseníase

Doença infecciosa crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, que lesiona os nervos periféricos e reduz a sensibilidade da pele. Geralmente ocasiona manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas com perda ou alteração de sensibilidade em áreas como mãos, pés e olhos, mas também pode afetar o rosto, as orelhas, nádegas, braços, pernas e costas. A transmissão ocorre por meio das vias respiratórias (tosse, espirro, fala e respiração).

Após o diagnóstico, que está disponível nas Unidades Básicas de Saúde, os pacientes recebem o tratamento completo baseado em poliquimioterapia (PQT). Medida faz associação de vários medicamentos, de acordo forma clínica. O tratamento da hanseníase interrompe a transmissão e previne deformidades.

Dados

Em 2021, o Maranhão foi o Estado com maior número de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos no Brasil, com 126 casos registrados. Em segundo lugar no ranking, vem o Estado do Pará (82 casos) e Mato Grosso (74). No Brasil, do total de casos novos diagnosticados, 625 (4,1%) se deram em menores de 15 anos.

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