Servidores da Rede de Saúde Mental do Município participaram nessa sexta feira, 11, de seminário promovido pelo VER-SUS, programa estratégico do Ministério da Saúde executado pela Rede Unida. Evento realizado em parceria com a Unisulma, reuniu estudantes a profissionais no auditório do Palácio do Comércio. Funcionamento da Rede de Atenção Psicosocial, RAPS de Imperatriz, foi centro das discussões.

No seminário foram abordados os temas: “Sofrimento Psíquico” com o psicólogo Carlos Mendes Rosa da UFT; “Estratégias de Inclusão através das Práticas de Educação Física” com a Educadora Física Ruhena Kelber; Estratégia de desinstitucionalização com o Psiquiatra de Quixadá – CE, Carlos Magno Cordeiro Barroso; “Caminhos para a atenção em saúde mental na RAPS: Possibilidades e desafios” com a enfermeira especialista em psiquiatria e professora da Universidade Regional do Cariri, Alissan Karine; “Atenção de Urgência e Emergência a saúde mental” com a professora da Uniceuma, Patrícia Queiroz; “O papel da enfermagem na RAPS” com a enfermeira e professora da Unitins, Sara Pinto Barbosa; “RAPS: funcionamento e perspectiva” e “RAPS: funcionamento e perspectiva na visão do usuário”.  

A programação se estendeu durante todo o dia. Profissionais da RAPS de Imperatriz participaram como ouvintes e mediadores dos debates tanto nas palestras quanto nas mesas redondas. Para a coordenadora da Saúde Mental do Município, Maria Aparecida, participar de eventos como este é necessário porque amplia a visão da equipe e proporciona novas formas de atuação dentro da rede.  

“Estamos em um momento de reestruturação dos nossos serviços em Imperatriz com a inclusão de atendimento a saúde mental também no âmbito da Atenção Básica e as discussões abordam essa perspectiva. Novas ideias foram apontadas, que podem ser implantadas no município e melhorar nossa assistência”, pontuou.

Carla Bastos, uma das palestrantes, frisou sobre a importância da temática já que segundo ela, a saúde mental é vista como uma margem, algo que deve ser excluído, escondido. “Quando a gente traz esse tema para um evento dessa magnitude está colocando as claras e desmitificando um tabu” – afirmou.