Desde janeiro cinco mulheres foram brutalmente assassinadas vítimas de feminicídio. E o que muito se questionou foi sobre a veracidade e aplicabilidade das leis que asseguram a vida das mulheres que estão em situação de risco.

Diante disso, a Secretaria Municipal de Políticas para Mulher, SMPM, trabalha para que essas mulheres busquem pelos seus direitos e não tenham medo de pedir proteção. 

“Tivemos recentemente três episódios tristes de feminicídio na cidade, e muito se falou sobre a ineficácia das leis que protegem essas mulheres em situação de risco, o que acaba atrapalhando e desencorajando outras mulheres a buscarem ajuda. Por isso, temos sempre que bater na mesma tecla, reafirmando que as leis são conquistas e garantem sim, proteção e punição aos infratores que cometem tais crimes”, afirma a secretária Dilaney Magalhães. 

De acordo com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro Brasileiro de Segurança Pública, nos primeiros seis meses de 2020, 1,890 mulheres foram mortas de forma violenta no Brasil, tendo um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado.

A secretária explica ainda que a violência de gênero, feminicídio e Direitos Humanos das mulheres ainda trazem índices tão alarmantes por conta da sociedade ser estruturalmente patriarcal e machista. 

Vale ressaltar que o Centro de Referência de Atendimento à Mulher, CRAM, a Casa Abrigo Dra. Ruth Noleto e a rede de enfrentamento seguem firmes, amparando e oferecendo todos os serviços necessários para o combate à violência contra mulher.