DIÁLOGO
Roda de conversa auxilia a identificar tipos de violência sofrido por mulheres
Objetivo é contribuir para o rompimento do ciclo de violência
Publicado em: 28/04/2022 por Kalyne Cunha
Secretaria de Políticas para Mulher (SMPM) realizou nesta quarta-feira (27) Centro de Recuperação Renascer, na Vila Machado, roda de conversa com a temática, “Identificando os tipos de violência” e tiveram como palestrantes a psicóloga Laryssa Araújo e a pedagoga Jesiléia Rodrigues. Objetivo é que vítimas, familiares e até mesmo amigos possam identificar as agressões e procurar ajuda, denunciando o crime e corroborando para romper com o ciclo de violência.
A secretária da SMPM, Eva Messias, falou sobre a importância da ação e explicou como mulheres em situação de violência poderão ter acesso à rede de enfrentamento do município. “Eventos como esse são extremamente relevantes, pois é preciso identificar os tipos de violência para combatê-los. A rede de enfrentamento da Prefeitura, de responsabilidade da nossa secretaria, conta com a Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto e o Centro de Referência à Mulher (CRAM) ”.
O CRAM é um espaço destinado à prevenção e ao enfrentamento da violência contra a mulher, por ações especializadas e oferta de atendimento psicológico, pedagógico e social que tem como foco a promoção da cidadania, localizado na Rua Sousa Lima, nº 54, Centro, entre Rui Barbosa e Urbano Santos. Telefone e WhatsApp para contato é o (99) 99193-1717. A Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto oferece atendimento de caráter sigiloso e temporário à mulher em situação de risco de morte, em razão da violência doméstica, com seus filhos menores de 16 anos.
A coordenadora do Cram, Andersonia Elizeu Macedo, explica que as “agressões contra as mulheres não se limitam apenas ao ato físico, mas lesivos, resultando muitas vezes em danos financeiros, psicológicos, emocionais e patrimoniais. Rodas de conversa como essa são importantes, pois levam informações acerca do direito das mulheres que podem ajudá-las a romper com o ciclo de violência que estão vivendo”.
Em caso de violência doméstica ou qualquer ato que infrinja o direito da mulher, qualquer pessoa pode acionar os serviços especializados. Denúncias podem ser feitas pelo 180 e 190 da Polícia Militar.