Secretaria Municipal de Políticas para Mulher (SMPM), por meio do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) e Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto, realizou 43 atendimentos no mês de fevereiro. Os números fazem parte do relatório quantitativo mensal da unidade, que contabiliza serviços realizados por equipe técnica como serviço social e psicológico.

Serviço social atendeu 14 mulheres, já a equipe técnica de psicólogos realizou 14 atendimentos iniciais e 29 retornos, totalizando 42 atendimentos.

Serviço de busca ativa realizado presencial ou remotamente, pelo telefone da unidade: (99) 99193-1717, contabiliza atendimento a 44 mulheres, dessas 6 ganharam alta, 6 desistiram do atendimento. Além de encaminhamentos a Unidades de Saúde e ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

Sobre a saúde mental das mulheres atendidas após sofrerem violência, 8 receberam acompanhamento psiquiátrico, 4 transtornos de ansiedade, 8 transtornos depressivos e 1 com ideação suicida.

Em relação às principais queixas apresentadas 36% das mulheres apontaram o medo, em segundo lugar com 24% o estresse e ansiedade, em terceiro lugar com 21% a alteração no sono, na sequência com 17% sintomas depressivos, 12% diminuição da autoestima, 9% dor de cabeça e 5% com perda de apetite, ideação suicida, receio de recaída e agressividade.

Das mulheres abrigadas em situação de violência, 75% possuem faixa etária entre 19 e 25 anos, com o índice de 100% o agressor comum entre elas é o companheiro.