Pelo fim da violência contra as mulheres

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Boletim do CRAM aponta principais queixas sobre agressão às mulheres

Balanço do mês de maio mostra que 31% das vítimas sentem estresse e dor após sofrerem violência

Publicado em: 10/06/2022 por Kalyne Cunha

Secretaria de Políticas para Mulher

Boletim do CRAM aponta principais queixas sobre agressão às mulheres

Prefeitura de Imperatriz oferece apoio para as mulheres que passam por situação de violência. (Foto: Maira Soares)

Secretaria Municipal de Políticas para Mulher (SMPM), por meio do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) realizou 48 atendimentos no mês de maio. Os números fazem parte do relatório quantitativo mensal da unidade, que contabiliza serviços realizados por equipe técnica como serviço social e psicológico.

Serviço social atendeu 12 mulheres, já a equipe técnica de psicólogos realizou 10 atendimentos iniciais e 21 retornos de meses anteriores. Das 31 mulheres atendidas, 16 retornaram ao tratamento, totalizando 47 atendimentos.

Serviço de busca ativa realizado remotamente, pelo telefone da unidade: (99) 99193-1717, contabiliza atendimento a 12 mulheres. Desses 5 receberam alta, 5 desistiram do atendimento, houve 4 encaminhamentos para o ambulatório dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) III, 1 ao CAPS AD e 1 ao CAPS IJ.

Sobre a saúde mental das mulheres atendidas após sofrerem violência, 9 receberam acompanhamento psiquiátrico, 8 apresentaram transtornos de ansiedade, 4 transtornos depressivos e 1 com ideação suicida.

Em relação às principais queixas apresentadas 31% das mulheres apontaram o estresse e a dor de cabeça, em segundo lugar com 29% a ansiedade, em terceiro lugar com 27% o medo, na sequência com 21% a alteração do sono, 19% sintomas depressivos, 14% diminuição da autoestima, 10% perda de apetite, 6% agressividade e 2% receio de recaída e automutilação.

Das mulheres abrigadas em situação de violência, na Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto, vieram encaminhadas pela Patrulha da Penha, Plantão Central e Delegacia Especial da Mulher (DEM), com agressor comum, o companheiro. Elas apresentam faixa etária de 21 a 35 anos e sofreram violência física, psicológica, patrimonial e moral.

O atendimento presencial do CRAM pode ser buscado na Rua Sousa Lima, nº 54, Centro, entre Rui Barbosa e Urbano Santos. WhstasApp: (99) 99193-1717.

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