Pelo fim da violência contra as mulheres

Secretaria de Políticas para Mulher

Ação conscientiza mulheres sobre a importância do fim do ciclo da violência intrafamiliar

Grande parte das mulheres que se encontram em situação de violência, foram criadas nesse contexto de agressão

Publicado em: 18/02/2022 por Kalyne Cunha

Secretaria de Políticas para Mulher

Ação conscientiza mulheres sobre a importância do fim do ciclo da violência intrafamiliar

Coffee break, material gráfico e sorteio de brindes foram distribuídos na reunião. (Foto: Maira Soares)

Com o tema "Impacto da violência no sistema familiar em mulheres vítimas de agressão", a Secretaria de Políticas para Mulher (SMPM) realizou Roda de Conversa, com objetivo de sensibilizar e conscientizar mulheres sobre o fim do ciclo da violência intrafamiliar. Reunião aconteceu nesta quinta-feira (17) na sede da Igreja Nova Aliança, no Bairro Itamar Guará.

Na ocasião a secretária da SMPM, Eva Messias, divulgou os serviços do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram) e Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto. “É importante divulgarmos os serviços ofertados pela nossa secretaria e a rede de apoio da Prefeitura para mulheres que se encontram em situação de violência”, destacou. Houve ainda a distribuição de material gráfico, contendo informações sobre os principais serviços ofertados pelo órgão.

Cerca de 35 mulheres participaram da ação que teve como palestrantes a pedagoga da instituição, Jesiléia Silva Rodrigues Lopes, e a assistente social, Maiza Thamy Mota que explicou a abordagem temática da reunião. “Nos atendimentos realizados em 2021 foi detectado que grande parte das mulheres que se encontram em situação de violência, foram criadas nesse contexto de agressão. Diante disso, houve a necessidade de trazer para a comunidade, não só o ponto X da questão, que é a violência doméstica contra mulher, mas as causas que as levam a sofrer essa violência e o impacto que traz no sistema familiar”.

Pontos importantes no contexto histórico de violência foram destacados pela assistente social como o machismo, o patriarcado que reforça o homem como chefe do lar e força soberana, e principalmente o impacto que a violência pode causar na vida das mulheres e potencialmente em seus filhos; para não naturalizem o cenário conturbado ou apresentem mudanças comportamentais que os afetem no convívio social.

A pedagoga, Jesiléia Lopes, destaca que “a violência não se limita apenas a mulher e que infelizmente muitas crianças e adolescentes estão vivendo em contexto de violência intrafamiliar e são afetadas direta ou indiretamente. Tendo em vista essa realidade, a ação visou também trazer à tona as muitas sequelas que terminam marcando essas crianças e adolescentes”. Ela relatou ainda sobre as consequências da violência na vida emocional, social e também educacional dos filhos, sobrinhos, netos.

A roda de conversa teve, também, o objetivo de alcançar mais mulheres como explica Jesiléia. “ Nosso recado é para que elas sejam multiplicadoras do que aprenderam naquele dia, auxiliando assim outras mulheres a detectarem situação de violência vividas e saibam onde e como procurar ajuda”.

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