A Rede Municipal de Ensino de Imperatriz contará, a partir de 2026, com a implantação de 14 laboratórios makers, por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). A iniciativa integra o projeto Inova Parque – Rede Laboratorial de Inovação para uma Ciência Criativa, desenvolvido no âmbito do Programa Mais Ciência na Escola, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com foco na educação científica, tecnológica e inovadora nas escolas públicas.

No município, 14 professores e 140 alunos serão beneficiados com bolsas pelo período de 12 meses, o que estimula práticas pedagógicas inovadoras e o protagonismo estudantil. Como etapa inicial do projeto, já foi entregue o primeiro laboratório maker na Escola Municipal Santos Dumont, para marcar o início da implantação dos espaços de inovação na Rede Municipal.

Outras 13 unidades estão em processo de implantação nas escolas municipais Maria Evangelista, Tocantins, Madalena de Canossa, Moreira Neto, Wady Fiquene, Castro Alves I, Professor José Queiroz, Tomé de Souza, Marcionília Gomes Soares, José de Alencar, Darcy Ribeiro, João Silva e Eliza Nunes.

A coordenadora de Educação Científica do MCTI, Claudia Maya, destacou a relevância da iniciativa para o incentivo à ciência desde a educação básica. Segundo ela, o programa promove o letramento digital e estimula o protagonismo juvenil. “A expectativa é que daqui surjam jovens cientistas que participem de olimpíadas, feiras de ciência e projetos de pesquisa, ingressando em universidades de todo o Brasil. O programa incentiva os estudantes a se tornarem criadores de tecnologia e a visualizarem carreiras científicas e tecnológicas no futuro”, afirmou.

Na entrega do Laboratório Maker Luzia Firmino Lima, na Escola Municipal Santos Dumont, o prefeito Rildo Amaral ressaltou a importância desses espaços para a formação dos estudantes. “Esses ambientes estimulam a criatividade, a inovação e o aprendizado prático, preparando nossos alunos para os desafios do cenário tecnológico atual”, destaco.

A secretária municipal de Educação destaca a ampliação da educação científica. “A implantação dos laboratórios makers demonstra o investimento da Prefeitura na formação integral dos alunos, aproximando-os da ciência e da tecnologia desde cedo, com foco na inovação, na equidade e na qualidade do ensino público”, afirmou.

Na avaliação da gestora da Escola Municipal Santos Dumont, Lenilda Costa, a chegada do laboratório maker representa um marco para as práticas pedagógicas. “É uma grande alegria sermos a primeira escola a receber uma sala maker. Esse espaço vai ampliar as possibilidades de aprendizagem e incentivar nossos alunos a pesquisarem e criarem”, afirmou. Para o professor de robótica Marcos Wallace, o laboratório representa um avanço significativo no ensino. “Os equipamentos recebidos fortalecem não apenas a robótica, mas todo o ensino de ciência e tecnologia”, afirmou.

Os laboratórios makers irão possibilitar o desenvolvimento de projetos interdisciplinares, atividades experimentais e o uso de tecnologias educacionais no cotidiano escolar. A iniciativa contribui para tornar o processo de ensino mais dinâmico, estimular o pensamento crítico e preparar estudantes e professores da Rede Municipal de Ensino de Imperatriz para os desafios da ciência, da inovação e da cultura digital.