Mais de 100 alunos acompanharam as atividades da “Caravana Arte e Cidadania nas Escolas”, no povoado Coquelândia, às margens da Estrada do Arroz, no final de semana. Apresentações artísticas, contação de histórias, orientações sobre direitos e deveres, dança e oficina de música, marcaram as ações desenvolvidas pela Prefeitura de Imperatriz, através da Fundação Cultural.

A escola Dom Pedro I recebeu, na sexta-feira, 20, os comissários da Vara da Infância e Juventude, que abordaram temas como combate às drogas; importância dos estudos; riscos da ingestão de bebida alcoólica e exploração do trabalho infantil. O projeto conta, também, com a parceria da Secretaria Municipal de Educação, Companhia Energética do Maranhão e Academia Imperatrizense de Letras.

De acordo com o coordenador da Caravana, Osório Neto, a novidade nesta edição foi a oficina de música. “Reunimos os estudantes interessados e ensaiamos para a apresentação. Eles cantaram em duplas, individuais e em canto coral. A experiência serviu para que o maestro Giovane Pietrinni selecionasse alguns para fazerem parte do Conservatório de Música” – explicou.

Com a iniciativa, muitos talentos foram descobertos, como o de Anisia Geovana, do sétimo ano. “Eu canto na igreja e participo pela primeira vez deste projeto aqui na escola. Estou muito feliz pela oportunidade e isso nos incentiva muito a continuar a buscar mais conhecimentos” – disse emocionada.

A “Caravana Arte e Cidadania nas Escolas” contempla jovens de 7 aos 16 anos e objetiva envolver a comunidade com as linguagens da música, dança, literatura, arte cênica e religiosidade. Para o presidente da Fundação Cultural, o projeto visa “oferecer aprendizado em diversas áreas, através de ações que estimulem a criatividade e a participação dos alunos” – reforçou.

As crianças ficaram atentas às histórias contadas pela palhaça Jô Peteleco e o maestro Pietrinni. A gestora da escola, Maria José, conhecida como professora Neta enfatiza que é uma “satisfação receber a Caravana, que desenvolve atividades tão enriquecedoras, onde os alunos se sentem incentivados e valorizados na zona rural”.