Existem diversas formas e proporções de violência doméstica e familiar contra as mulheres no mundo todo, resultantes em crimes bárbaros e graves violações de direitos humanos. Com objetivo de romper com esse ciclo de violência, a Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria de políticas para Mulher (SMPM), realizou durante o ano de 2022 ações nos mais variados setores da sociedade civil, intensificadas com participação ativa do Centro de Referência de Assistência à Mulher (CRAM) e Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto. 

Com objetivo de informar os aspectos da Lei Maria da Penha e canais de denúncia, foram realizadas palestras, rodas de conversa e panfletagem em bairros da zona urbana e rural da cidade, como: Itamar Guará, Bacuri, Caema, Jardim São Luís, Coquelândia, Juçara, Vila Nova, Centro, Vila Machado, Cafeteira, Conjunto Vitória, Vila Chico do Rádio, Parque Alvorada II, Nova Imperatriz, Recanto Universitário, Morada do Sol, Beira Rio, Três Poderes, Parque Sanharol, Parque São José, Vila Vitória, Vila Redenção, Parque do Buriti, Parque Anhanguera, Ouro Verde, Jardim Cristo Rei, Alto da Boa Vista, União, Vila Lobão, Vila Conceição, Parque Amazonas.

Foram mais de 32 bairros percorridos com ações de conscientização, prevenção e combate à violência contra a mulher, além de visitas à Unidade Prisional de Ressocialização da cidade de Davinópolis, voltada para o público feminino. Instituições como escolas, hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS), igrejas, Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), instituições de acolhimento, praças, faculdades e empresas foram contempladas, atingindo público-alvo de 1.863 pessoas. Além das palestras, rodas de conversa e panfletagem, a secretaria realizou parceria com o Senai, com o curso de iniciação profissional nas áreas de padaria, confeitaria e costura.

A secretária da Mulher, Eva Messias, enfatizou a importância das ações nos mais variados espaços das esferas públicas e privadas, e ressaltou a importância dos órgãos de proteção e acolhimento a mulheres em situação de violência. “Situações de violência contra mulheres, são normalizadas nos lares e ambientes sociais e o nosso papel é conscientizar o maior número de pessoas, principalmente estudantes que são reprodutores do ensino. Precisamos ofertar possibilidades para romper com o ciclo da violência e a informação é a principal delas. Como órgão de prevenção, acolhimento e enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher, contamos com o Cram e Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto”.