Políticas públicas para a mulher

CONSCIENTIZAÇÃO

CRAM realiza roda de conversa sobre os 15 anos da Lei Maria da Penha

Público-alvo são mulheres atendidas pelo CRAM e Casa Abrigo

Publicado em: 03/08/2021 por Islene Lima

Secretaria de Políticas para Mulher

CRAM realiza roda de conversa sobre os 15 anos da Lei Maria da Penha

Encontro ocorre no auditório do CRAM, às 9h (Foto: Patrícia Araújo)

Em alusão aos 15 anos da Lei Maria da Penha, na quarta-feira, 04, a Prefeitura de Imperatriz, por meio do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM), realiza roda de conversa com tema “Dialogando sobre a Lei” com a advogada e professora, Cris Brito.

Ação faz parte da programação do Agosto Lilás, que visa conscientizar a sociedade pelo fim da violência contra a mulher, além de discutir sobre o dia 7 de agosto, data de sanção da Lei Maria da Penha em todo país.

A coordenadora do CRAM, Maria da Conceição Chaves, explica que a roda de conversa é mais uma forma de levar informação, tirar dúvidas, entender como a lei funciona, punições, entre outros debates de extrema relevância não só para as ouvintes, mas para a equipe que recebe essas mulheres em situação de violência.

“Será um momento de conhecimento, muitas vezes a mulher não sabe como proceder, onde denunciar, as conquistas voltadas para a mulher por conta da lei, a rede de enfretamento que apoia na cidade, ou seja, iremos esmiuçar tudo sobre a temática de forma lúdica”, afirma Conceição.

A Lei Maria da Penha foi sancionada em 07 de agosto de 2006, como forma de punir e proteger mulheres da violência doméstica, familiar e feminicídio. A lei é luta da farmacêutica Maria da Penha, natural do Ceará, que devido às agressões sofridas pelo marido e tentativa de matá-la, a deixou paraplégica.

Você sabia?

O Brasil está entre os países com maior número de violência contra a mulher, sendo o quinto em todo mundo com os maiores índices de mortes ao sexo feminino. O país da alegria e liberdade, é manchado por tristes histórias, todos os dias, de mulheres que tiveram sua vida interrompida de forma brutal por conta do machismo, do egocentrismo, e principalmente por conta de uma cultura estrutural onde a mulher é vista como objeto e posse do homem.

De acordo com pesquisas, a cada dois segundos uma mulher é agredida, sendo na maioria das vezes o agressor seu marido, namorado ou ex-companheiro, que não se conformam com o fim do relacionamento.

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