A Prefeitura de Imperatriz reafirmou em reunião com o Ministério Público do Estado do Maranhão, representante da Caema, moradores e comerciantes das ruas Tamandaré e Paraíba, no Mercadinho, o compromisso em colaborar com o processo de organização do serviço de esgotamento sanitário no município. Os esforços já são realizados, no sentido de encontrar solução para evitar que o esgoto sem tratamento, seja lançando diretamente nos córregos, riachos, e consequentemente no Rio Tocantins.

A secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rosa Arruda, afirma que existe um plano municipal de saneamento básico em andamento, que registra as falhas no serviço e aponta quais medidas necessárias para o desenvolvimento de estratégias para o fim do problema. Ela diz ainda que existem algumas dificuldades na elaboração, pelo acesso às informações, prejudicado em diversos momentos.

“Temos algumas dificuldades com o diagnóstico desse plano, com as informações. Para eu ter um diagnóstico preciso, tenho de conhecer todos os problemas que nós temos, o que o município dispõe de rede de esgoto, sobre o lançamento, se está sendo tratado ou se não está. De abastecimento de água, como está sendo feito, quais regiões atingidas, onde temos problemas”, relatou.

Ela lembra que “o Município de Imperatriz fez leituras comunitárias, ouviu a comunidade, mas faltam informações, por parte da Caema. A gente vem tentando já há algum tempo e não vem obtendo resposta para o diagnóstico preciso”, acrescentando que ainda aguardam respostas sobre dois ofícios enviados à empresa nos meses de agosto e setembro.

Na reunião coordenada pelo promotor Jadilson Cirqueira, titular da 3º Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Meio Ambiente e Conflitos Agrários, a Prefeitura e a Caema  falaram sobre a situação de ruas do setor Mercadinho, prejudicadas por esgoto a céu aberto. O Município se comprometeu em recuperar os trechos danificados, logo após a companhia resolver o vazamento da rede de esgotamento.

Outra medida da Prefeitura é o rompimento de contrato com a Caema, buscando na Justiça a efetivação de outra empresa para assumir os serviços de esgotamento sanitário e abastecimento de água.