Pioneira no projeto de coleta seletiva no Maranhão, Imperatriz, segunda maior cidade do estado, celebra o “Dia Internacional da Reciclagem”, 17 de maio, com resultados positivos. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, UNESCO. Desde 2017, início do governo Assis Ramos, o programa vem sendo desenvolvido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Semmarh.

“A data busca estimular a população sobre a importância do processo de reciclagem, envolvendo separação e destinação dos resíduos. A reciclagem é importante para a diminuição da quantidade de lixo produzido, com o reaproveitamento de diversos materiais, o que vem colaborar na preservação da natureza. Nos últimos anos tivemos grandes avanços em Imperatriz”, pontuou a titular da Semmarh, Rosa Arruda.

De acordo com o coordenador municipal da coleta seletiva, Jairo Santana, atualmente a coleta conta com 12 Pontos de Entrega Voluntária, PEVs, coleta de porta em porta e a participação de 82 parceiros, entre empresas, condomínios, agências bancárias, escolas, igrejas e instituições em geral.

“A reciclagem é um dos pontos essenciais para o meio ambiente, por que o lixo é um dos maiores causadores da degradação ambiental.  Por isso, através do programa de coleta seletiva do município, temos vários pontos de entrega voluntária, espalhados em pontos estratégicos da cidade e já contamos com mais de oitenta parceiros de diversos seguimentos da sociedade”, enfatiza Jairo Santana.

Nos últimos 03 anos a coleta seletiva alcançou cerca de 1.154.857 toneladas de recicláveis. O material é coletado pela Secretaria de Limpeza Pública, SLP, com logística da empresa MB Limpeza Urbana, e destinado à Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis, Ascamari, contemplando, direta e indiretamente, cerca de 250 famílias. O presidente da entidade, José Ferreira Lima, “Seu Zezinho”, destaca a importância do projeto na vida dos catadores, desde quando a Prefeitura assumiu a gestão do programa.

“Nesta gestão a coleta seletiva evoluiu com a implantação dos planos de Resíduos Sólidos e de Coleta Seletiva, onde eles têm sido na melhoraria da qualidade de vida dos catadores”, disse José Lima.

A Lei Ordinária 1.743, que dispõe sobre a Política Municipal de Gestão dos Resíduos Sólidos Domiciliares do Município de Imperatriz, foi provada em 2018. Ela contempla a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos, originários de atividades domésticas em residências urbanas, estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços e estabelecimentos públicos, se caracterizados como não perigosos que, em razão de sua natureza, composição e volume, se equiparam aos resíduos sólidos domiciliares.

A Lei Municipal tem como base a Lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.