Como parte do cronograma de educação ambiental do município, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semmarh), em ação conjunta com a equipe de gestão ambiental do Aterro Sanitário de Resíduos Sólidos de Imperatriz, vem ministrando uma série de palestras em escolas da Lagoa Verde, Centro Novo e Vila Chico do Rádio, comunidades da área de influência de onde está sendo construído o aterro. As palestras têm como tema “Preservando o meio ambiente com a coleta seletiva” e a “Diferença de lixão para aterro sanitário”.

“Essas atividades de Educação Ambiental são essenciais para o processo de gestão dos resíduos sólidos, pois tem o papel de sensibilizar o público para uma mudança de atitudes, melhorando a qualidade de vida e construindo a cultura da sustentabilidade. Que após as palestras, os alunos e educadores se tornem agentes propagadores, junto à família e a comunidade em geral, da importância do aterro sanitário para o meio ambiente e a saúde da população. O aterro sanitário, com a obra em processo de execução, é um dos compromissos da gestão do prefeito Assis Ramos com a cidade de Imperatriz”, disse a secretária de meio Ambiente, Rosa Arruda.

A diretora do Departamento de Educação Ambiental da Semmarh, Bárbara Brenda Soares, ressalta que “estão sendo ministradas palestras com temas relacionados à preservação do meio ambiente, através da coleta seletiva, e a diferença existente entre o lixão e o aterro sanitário. Conhecer a relevância do aterro sanitário, as maneiras de destinar corretamente os resíduos sólidos e a importância de preservar o meio ambiente fazem parte dos objetivos das ações nas escolas da região”, reforça Bárbara Brenda.

As palestras já foram ministradas nas escolas municipais Moreira Neto, na Lagoa Verde, e Manoel Ribeiro, no Povoado Centro Novo. Também serão contempladas a escolas Nossa Senhora de Nazaré e Creche Caminho Feliz, na Lagoa Verde, Escola Municipal São Francisco, na Vila Chico do Rádio, e Creche Cantinho da Alegria, Povoado Centro Novo

Conforme a NBR 8419/1992 da Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, o aterro sanitário também é uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, mas que visa prevenir danos à saúde pública e ao meio ambiente, minimizando os impactos ambientais.

O aterro sanitário tem seu grau de importância para a sociedade e para a saúde pública, uma vez que ajuda a solucionar parte dos problemas causados por conta do excesso de lixo gerado nas cidades e nos grandes centros urbanos, especialmente considerando os novos e altos índices referentes ao consumismo. Além disso, os aterros contribuem com a forma correta ambientalmente falando para tratar os resíduos e darem o espaço ideal para a sua decomposição correta.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), existem atualmente no Brasil cerca de 3.000 lixões, e segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), o custo para remediar a poluição causada por esses lixões superaria R$ 730 bilhões nos últimos dez anos.