ACOLHIMENTO
CRAM registra aumento na procura por atendimentos e fortalece proteção às mulheres em Imperatriz
Relatórios de agosto, setembro e outubro mostram crescimento na procura pelos serviços e maior confiança das mulheres no acolhimento oferecido pelo município
Publicado em: 17/11/2025 por Nylla Maria Dias Pereira

Relatórios do CRAM mostram aumento na busca por atendimento e ampliação das ações de acolhimento e orientação às mulheres. (Foto: Juliana Taís Nava)
O Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), vinculado à Secretaria Municipal de Políticas para Mulher, divulgou os relatórios dos atendimentos realizados nos meses de agosto, setembro e outubro de 2025. Os dados mostram um crescimento significativo na procura pelos serviços oferecidos, indicando maior conscientização e segurança para que as mulheres busquem apoio especializado.
Em agosto, o CRAM registrou 68 atendimentos, dos quais 37 eram novos atendimentos e 31 retornos. Em setembro, os números subiram para 77 atendimentos, sendo 47 novos acolhimentos. Já em outubro, o total chegou a 88 atendimentos, com 57 suporte a novas mulheres e 29 retornos. Os atendimentos incluem escuta especializada, evolução social, acompanhamento psicológico e outras ações fundamentais para a proteção e orientação das mulheres.
A secretária municipal de Políticas para Mulher, Liana Melo Lima, destacou que os resultados refletem um trabalho contínuo de conscientização e presença ativa nas comunidades. Segundo ela, o avanço mais importante está no enfrentamento da subnotificação. “Estes números refletem o trabalho da Secretaria da Mulher, que incansavelmente tem levado conscientização e informação para as mulheres da nossa cidade. E o objetivo tem sido alcançado, porque a violência está aí. O que temos conseguido é eliminar a subnotificação. Cada vez mais as mulheres têm procurado os nossos serviços, encontrado o atendimento que precisam.”, afirmou.
O CRAM funciona como porta de entrada fundamental para mulheres em situação de violência, oferecendo acolhimento, orientação jurídica, atendimento social, acompanhamento psicológico e encaminhamentos necessários para a rede de proteção. A ampliação da procura demonstra que mais mulheres estão rompendo o ciclo da violência com o apoio das políticas públicas municipais.
A Secretaria enfatiza que toda mulher tem direito a atendimento humanizado e seguro. Denúncias podem ser feitas pelo 180, pela Polícia Militar, pela Delegacia da Mulher ou diretamente no CRAM.



