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PREVENÇÃO

Secretaria Municipal de Saúde faz alerta sobre o combate ao mosquito Aedes Aegypti em Imperatriz

Os Agentes de Combate às Endemias estão fazendo visitas domiciliares para reforçar a parceria com a comunidade

Publicado em: 20/01/2025 por Brenda Herênio Fernandes

Secretaria Municipal de Saúde faz alerta sobre o combate ao mosquito Aedes Aegypti em Imperatriz

(Foto: Assessoria)

A Prefeitura Municipal de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, alerta a população sobre os riscos à saúde causados pelo descarte irregular de lixo, uma das principais fontes de proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Em 2024, o município registrou 673 casos de dengue, 131 casos de chikungunya e 7 casos de zika, números que evidenciam a necessidade de intensificar as ações preventivas e fortalecer a colaboração entre poder público e comunidade para combater o mosquito, principalmente, durante o período chuvoso.


É uma determinação do prefeito Rildo Amaral que o trabalho preventivo seja feito para evitar que os números das doenças aumentem neste início de ano. O Secretário Municipal de Saúde, Flamarion Amaral, vistoriou as instalações de trabalho das equipes de controle de vetores, recentemente, para buscar melhorias e, assim, conseguir chegar mais perto da comunidade neste período de alerta.


O Coordenador do Controle de Vetores, Allan Dantas, destacou a importância do envolvimento da população nesse combate.  “É importante que o morador sempre procure vetar os reservatórios para que os mosquitos não tenham acesso e com isso, deposite seus ovos. A princípio, esse trabalho cabe ao morador, mas estaremos tratando os depósitos que não se encontrem vedados, como caixa d'águas e manilhas”. 
Os Agentes de Combate às Endemias (ACE) desempenham um papel essencial na identificação e eliminação de focos do mosquito. Esses profissionais também atuam na conscientização da comunidade, orientando sobre práticas preventivas. No entanto, a SEMUS alerta para a resistência enfrentada pelos agentes durante as visitas domiciliares. Muitos moradores recusam a entrada dos agentes por desconfiança ou falta de informação, dificultando o trabalho de combate à dengue.


O Supervisor Geral das Endemias, Daygoro Dhiego, comenta sobre o papel dos agentes e as dificuldades enfrentadas: “Nosso trabalho é combater doenças como dengue, malária e outras, além de  adentrar os imóveis fazendo vistoria e orientando o morador de como cuidar de sua casa e quintal. Mas enfrentamos a resistência dos moradores, que não deixam a gente entrar na sua residência, ou o morador simplesmente não está em casa”. 


A Secretaria Municipal de Saúde reforça a informação que o descarte inadequado de resíduos sólidos, especialmente em terrenos baldios, é um dos maiores desafios enfrentados no combate à dengue. Pneus, garrafas, recipientes plásticos e outros materiais descartados irregularmente acumulam água parada e servem como criadouros para o mosquito. 


Para mais informações ou denúncias de focos do mosquito, a população pode procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima com informações do local que deve ser vistoriado por uma equipe responsável pelo controle de vetores.

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