Com logística da Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semmarh), o município sediou no período de 07 a 10 de novembro o curso de capacitação em Aerofotogrametria Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), popularmente conhecida como drone. A parte teórica ocorreu na Universidade Aberta do Brasil, Polo de Apoio Presencial Professor Vito Milesi, Rua Dom Pedro II, s/n, em frente à Praça União, e a prática de sobrevoo no Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva.

“A finalidade é capacitar os nossos técnicos para utilização de drones por ser tratar de um equipamento que dá mais celeridade às ações de planejamento, fiscalização ambiental e monitoramento. O curso foi ministrado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente com todo apoio logístico da Prefeitura de Imperatriz, via Secretaria de Meio Ambiente”, pontuou a titular da Semmarh, Rosa Arruda.

De acordo com a engenheira ambiental da Semmarh, Indri Santos Silva, “com capacitações técnicas desse nível, agregam conhecimento e promovem a troca de experiências entre os profissionais da área e favorece a obtenção de dados geoespaciais, possibilitando assim, uma melhor acurácia no geoprocessamento de imagens”, enfatizou.

O curso contou com a participação de 22 pessoas, entre servidores municipais de Imperatriz, Vila Nova dos Martírios, Açailândia e representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Polícia Militar do Maranhão (PMMA) e Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA). As aulas foram ministradas pelos técnicos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), Breno Ruiz, geólogo e analista ambiental, e Fabrício Sousa, analista ambiental e especialista em geoprocessamento.

“Com essa capacitação você coloca os técnicos municipais no mesmo poste de outros profissionais que já lidam com essa tecnologia e com isso o serviço público acaba se atualizando. O uso de drone para geração de produtos oriundo da fotografia digital permite com que os técnicos possam obter novos produtos e permite por sua vez gerar novas informações e boas analises ambientais”, disse Fabrício Sousa.  

O curso contemplou operação de voos manuais e planejados, obtenção de imagens e aterrissagem. O conteúdo também incluiu regras de pilotagem e legislação, conhecimentos básicos sobre os equipamentos, classificação de aeronaves, potencial de uso de diferentes equipamentos e sensores, além de procedimentos de elaboração de planos de voos semi-autônomos e, processamento de imagens e elaboração de mapas temáticos para vistoria em campo.