Através de vídeo conferência, a Prefeitura de Imperatriz, por meio das secretarias de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semmarh) e Educação (Semed), participou no período de 28 a 30 de novembro da 2ª Oficina Monitoramento PAT Meio Norte, organizada pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema), Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) e Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), com a consultoria do Instituto Bicho D’água.

A monitoria dos Planos de Ação Territoriais (PATs) é um processo continuo estabelecido pela Instrução Normativa, nº 25/2012, e pela Portaria de número 43/2014 do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Na monitoria são verificados a situação atual do andamento das ações, os problemas encontrados na execução das ações e as necessidades de reprogramações no planejamento.

O município de Imperatriz, membro do Grupo de Assessoramento Técnico-GAT, foi representado pelas biólogas Natercia Camille Vasconcelos, Kelle Rodrigues de Oliveira e a engenheira florestal Bárbara Brenda Soares, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, e Gilson de Arruda Reis, coordenador do Programa Meu Ambiente da Secretaria Municipal de Educação.

Imperatriz foi uma das cidades escolhidas para implementação de ação de educação ambiental pelo PAT Meio Norte, tendo em vista uma das espécies alvo no município que é Erythroxylum ayrtonianum, encontrada no Parque Natural Municipal Arara Azul. Durante a Oficina também foi feita uma avaliação das ações realizadas em 2023 onde o PAT Meio Norte teve um excelente ganho por quer dobrou a porcentagem de ações realizadas este ano.

A engenheira florestal, Bárbara Brenda Soares, diretora do Departamento de Educação Ambiental da Semmarh, destacou sobre a importância da participação no acontecimento.   

“Essa participação do setor de Educação Ambiental na Oficina é importante porque o município de Imperatriz foi contemplado com benefícios que serão aplicados em ações de educação ambiental. Essas ações serão voltadas para a preservação da espécie Erythroxylum ayrtonianum que está ameaçada de extinção, encontrada no Parque Ambiental Municipal Arara Azul. Essas ações de educação serão desenvolvidas em conjunto com o Pat Meio Norte”, disse Bárbara Brenda.

O Plano de Ação Territorial para proteger espécies ameaçadas de Extinção do Território Meio Norte (PAT Meio Norte) foi iniciado em 2020 com a escolha do território contínuo entre os estados do Maranhão, Pará e Tocantins, e das espécies-alvo. Ele é coordenado pelos 03 (três) estados e faz parte do Projeto Pró-Espécies coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), financiado pelo Fundo Mundial de Meio Ambiente (GEF) e implementado pelo Fundo Brasileiro para Biodiversidade (FUNBIO), tendo como Agência Executora o WWF-Brasil. O Plano estabelece ações prioritárias de conservação para 12 espécies consideradas ameaçadas de extinção, classificadas na categoria Criticamente Ameaçada.

O PAT Meio Norte é um conjunto de 27 ações, que devem ser implementadas no intervalo de cinco anos e são divididas em quatro objetivos. Esses objetivos são voltados para a pesquisa das espécies alvo e beneficiadas; capacitação de atores sociais com envolvimento no tema; implementação de medidas de conservação in situ, ex situ e on farm e fortalecimento da legislação ambiental voltada para conservação de espécies ameaçadas de extinção.