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BOLETIM

CRAM e Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto apresentam primeiro boletim de 2023

A falta de sono está como principal queixa apontada por mulheres, após agressão, com 48%

Publicado em: 08/02/2023 por Kalyne Cunha

Secretaria de Políticas para Mulher

CRAM e Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto apresentam primeiro boletim de 2023

CRAM realizou 54 atendimentos individuais no primeiro mês do ano. (Foto: Maira Soares)

Secretaria Municipal de Políticas para Mulher (SMPM), por meio do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM), realizou 54 atendimentos no primeiro mês deste ano, janeiro. Os números fazem parte do relatório quantitativo mensal da unidade, que contabiliza serviços realizados por equipe técnica como serviço social e psicológico.

Serviço social atendeu 19 mulheres, já a equipe técnica de psicólogos realizou 29 atendimentos, 13 iniciais e  25 individuais de retornos de meses anteriores. Das 29 mulheres atendidas, 25 retornaram ao tratamento, totalizando 38 atendimentos.

Serviço de busca ativa realizado remotamente, pelo telefone da unidade: (99) 99193-1717, contabiliza atendimento a 34 mulheres. Desses, houve 1 atendimento à família, 1 ganhou alta, 3 desistiram do atendimento. Além de encaminhamentos a Unidades de Saúde, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

Sobre a saúde mental das mulheres atendidas após sofrerem violência, 7 receberam acompanhamento psiquiátrico, 4 apresentaram transtornos de ansiedade, 4 transtornos depressivos.

Em relação às principais queixas apresentadas, 48% das mulheres apontaram o sono, em segundo lugar com 44% a ansiedade, em terceiro lugar com 43% o medo e o estresse, na sequência com 39% sintomas depressivos e dor de cabeça, 37% diminuição da autoestima, 9% perda de apetite e ideação suicida e 4% receio de recaída.

Das mulheres abrigadas em situação de violência, apresentam faixa etária entre 22 e 48 anos. Em relação ao agressor comum das mulheres, está o companheiro e as principais agressões sofridas entre elas foram violência física, patrimonial, psicológica, sexual.

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